DBSK: Cabin Fever, by Thelma

Cabin Fever

CABIN FEVER
by Thelma

Você e seu namorado planejam passar o dia praticando snowboard, mas acabam sendo pegos por uma nevasca inesperada e ele se machuca. Para se proteger da neve, vocês se abrigam em uma cabana vazia.
Gênero: Romance
Dimensão: Oneshot
Classificação: PG-15

Tradução: Nikki

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Capítulo Único

 

— É, isso é simplesmente fantástico — murmurei para mim mesma enquanto olhava pela janela da cabana. — Simplesmente fodástico.

Era para ser um dia levemente ensolarado com talvez uma brisa ou duas — por isso não foi à toa que nem eu e nenhum dos meus amigos havia previsto que uma leve queda de neve se transformaria em uma das maiores nevascas da década.

Alguém tinha que ser demitido por aquela previsão de merda.

Mas a pior parte da minha atual situação tinha menos a ver com o clima e mais com o homem vestido com roupas de snowboarding encharcadas sentado no canto oposto da cabana — meu namorado, .

Eu andei até ele, me agachando e coloquei seu cabelo molhado para trás.

— Como está indo?

— Ah, você sabe — ele disse, exibindo um sorriso fraco —, tão bem quanto qualquer outro homem com um tornozelo quebrado e febre. Mmhmm.

Eu sorri de volta sombriamente. Cabia a fazer piadas, mesmo estando em condições críticas. Depositando um beijo gentil em sua testa, eu me ergui para olhar ao redor.

Usando a tela do celular como fonte de luz para o fundo do corredor, eu descobri que a cabana não era exatamente uma mansão, mas não era tão pequena também. Sondei rapidamente o corredor, vendo três portas. Eu abri a porta mais próxima a mim e meus olhos brilharam. Era uma espécie de depósito, abastecido com uma abundância de fósforo, lanternas e velas, bem como outros materiais. Eu peguei uma caixa de papelão vazia no chão e coloquei os fósforos, as velas, duas das lanternas e vários alimentos não perecíveis antes de sair.

Eu abri a segunda porta cautelosamente com o pé, iluminando o cômodo. Era um banheiro pequeno, simples, com uma banheira ocupando quase metade do espaço. Também achei uma prateleira com toalhas de vários tamanhos e sorri — elas seriam úteis para ajudar a secar . Eu caminhei para fora do banheiro e descobri que o último cômodo era um quarto, com uma cama king-size ocupando a maior parte do espaço do quarto. Colocando a caixa no chão, fui até a janela, afastei as cortinas e suspirei. A tempestade de neve não parecia que ia parar tão cedo. Desligando o celular para economizar a bateria, eu acendi uma das lanternas e voltei para onde estava.

, eu achei—! Você está bem?! — eu gritei, disparei em direção ao seu corpo caído e levei a mão à sua testa. A febre havia aumentado consideravelmente. Eu o ajudei a se levantar, apoiei seu corpo largo no meu e o arrastei lentamente para o quarto.

— Graças a Deus, há uma cama aqui — disse a ele, enquanto nos aproximávamos do quarto. — Espere aqui, ok? Eu vou pegar umas toalhas e—

— T-t-tanto... f-f-f-frio... — estremeceu, se tornando mais pesado. — R-r-r-roupas... tanto frio...

Sem pensar duas vezes, eu o arrastei para o quarto e deixei-o cair sobre o colchão, começando a livrá-lo de suas roupas molhadas. Jogando as roupas molhadas em uma pilha aos pés da cama, levei minha mão à sua testa novamente, e ele sorriu.

— Heh… Sua pervertida… — ele sussurrou, enquanto eu removia suas calças, a última peça de roupa em seu corpo além da boxer.

Eu lhe dei um tapa gentilmente, sorrindo a despeito da situação.

— É, é, eu sou uma graaande pervertida. — Depois de jogar sua calça na pilha de roupas molhadas, eu tentei ajudar a subir melhor na cama, mas ele hesitou. Confusa, eu o encarei.

— Minha cueca... está molhada também... — ele murmurou. — Não... quero deixar a cama... molhada...

Eu suspirei em exasperação.

, está tudo bem! Você tem que pensar na sua saúde—

— Você — ele sussurrou. — ...e você? Você vai ficar... com frio...

— Eu estou bem! — eu disse. — Agora, já para a cama.

— Não...

!

Tentei empurrá-lo para a cama, mas ele balançou a cabeça.

— Mmmm... toalha...?

— Ah, sim... — disse e corri para o banheiro para pegar uma grande. — Aqui, você pode se secar agora. Eu vou pendurar suas roupas para secar, então é melhor você estar na cama quando eu voltar, ok? — assentiu uma vez, como se estivesse sonolento, e eu peguei suas roupas antes de sair do quarto novamente.

Eu pendurei as roupas de nos ganchos de pendurar toalha e umedeci uma toalha de rosto para ajudar a baixar sua febre. Então, eu percebi pela primeira vez que eu estava encharcada da cabeça aos pés. E estava congelando.

— Acho que estava muito preocupada com ... — disse para mim mesma, pegando outra toalha seca antes de voltar para o quarto. Ao entrar, eu vi deitado na cama, respirando uniformemente. Sorrindo, fui em direção à cama para cuidar dele, quando pisei em algo molhado. Olhei para baixo lentamente só para perceber que havia pisado na boxer do .

A boxer do , que estivera no corpo do não muito tempo atrás. A boxer que eu achei que ele estaria usando embaixo das cobertas.

Eu engoli em seco, sentindo um calor familiar em todo meu rosto, de vergonha.

— Não, não…! Seja profissional… Ele está muito doente... — murmurei para mim mesma, enquanto fechava os olhos firmemente e dava alguns tapinhas nas minhas bochechas. — Eu só tenho que cuidar dele... Mmhm!

Eu me aproximei lentamente da cama, mas acabei pisando em uma tábua que rangeu. Os olhos de se abriram e ele olhou para mim.

— Tire... suas roupas...

Meus olhos se arregalaram e meu rosto queimou ainda mais.

— O-o quê?!?!

Ele balançou a cabeça.

— Não... sendo pervertido... Você está com frio... não está?

— Quero dizer...

— Você não quer... ficar doente— sua fala foi cortada pela tosse. Eu corri para o seu lado.

— Você está bem? Não se esforce— Mas ele me interrompeu balançando a cabeça e sorrindo para mim.

— Não se preocupe... comigo... O calor do seu corpo vai me ajudar mais e... me deixar menos... preocupado... — Ele ergueu as cobertas me dando o olhar mais sedutor que conseguiu reunir. — ... então venha aqui...

Cautelosamente, eu dei um passo em sua direção, mas ele abaixou as cobertas.

— Não... Não quero que você... fique molhada...

Desviei o olhar. Fazia sentido, mas eu me sentia ridiculamente tímida. e eu nunca tínhamos atravessado aquela linha antes — nós só tínhamos chegado ao estágio de mãos dadas e beijos ocasionais, pelo amor de Deus —, e eu não pude evitar me sentir autoconsciente. Eu hesitei, brincando com o zíper da jaqueta. Mas quando começou a tossir novamente, eu me despi até ficar só com a roupa de baixo sem pensar duas vezes.

Eu me aproximei da cama, sentindo mais frio do que nunca. Mas balançou a cabeça mais uma vez.

— Não... roupa de baixo... está molhada... também... — ele murmurou. — Se... te faz sentir melhor, eu vou fechar meus... olhos... — Ele desviou os olhos lentamente e eu estava feliz que a iluminação no quarto não era lá essas coisas, já que a sombra do meu rosto estava praticamente vermelho-perolado. Eu soltei o fecho do sutiã, deslizei rapidamente a calcinha e percorri o caminho mais curto para a cama.

Eu me enterrei nas cobertas, só deixando os olhos e as pontas dos dedos de fora. , assim que se virou para me encarar, soltou uma risada baixa. Então, ele me alcançou e puxou meu corpo em direção ao seu, essencialmente pressionando meus seios contra seu peito.

— Mmm... Tão quente... — murmurou, atirando a perna sobre a minha. — ...Tão perfeita. — Ele me puxou ainda para mais perto com as pernas e a parte inferior da minha barriga entrou em contato com a sua masculinidade. Ofegando suavemente, eu involuntariamente recuei. — Não se preocupe... Eu não vou fazer nada... — ele disse, murmurando no meu cabelo. — Quero dizer... a menos... que você queira. Ai!

Eu o interrompi, dando um tapa em suas costas.

, você está com uma febre ridiculamente alta e tudo o que pode pensar é... é... er...

— Bem, é cem porcento orgânico e natural, meus desejos… se isso ajuda... — ele riu. — Mmm... — murmurou beijando minha mandíbula, pescoço e clavícula lentamente. Sua febre deixava traços de calor pelo meu pescoço.

Eu arquei as costas para trás, dando a ele melhor acesso, quando percebi que ele tinha parado. Franzindo ligeiramente a testa, eu abri os olhos só para ver que ele havia caído no sono.

Abraçando sua cabeça, eu sorri.

— E aqui está o instinto de sobrevivência... — murmurei na curva do seu pescoço, enquanto saboreava a sensação de calor sendo compartilhado entre nós. E logo, eu também caía no sono...

… E naturalmente, minha habilidade de sobrevivência foi muito difícil de explicar para e , cujos rostos se tornaram vermelho carmesim ao nos descobrir na manhã seguinte.

~The End~


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