DBSK: Don't Drink And Drive, by Alyssa

Don't Drive And Drink

DON'T DRIVE AND DRINK
by Alyssa

Não dirija bêbada. Você pode arrumar problemas. Sérios problemas.
Gênero: Comédia Romântica, UA, PWP
Dimensão: Oneshot
Classificação: Restrita
Aviso: A vida não é uma fanfic, portanto jamais dirija bêbada, ok? E não dê em cima do policial -q

Beta: Nikki

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Capítulo Único


POV

Gargalhei e cambaleei pra fora do pub com apoiada em meus ombros. Eu mal me lembrava do que estava rindo, só sabia que era engraçado. Fomos para o nosso carro e eu peguei a chave que estava dentro da minha bolsa-carteira. Liguei o carro e dirigi o melhor que eu consegui pelo caminho de casa. Mas acho que aquele carro de polícia que está me perseguindo não achava isso... Encostei o carro e observei o homem fardado sair de seu carro e parar ao lado da minha janela. Abaixei o vidro e encarei o homem. Sua boca carnuda me chamou atenção e eu não consegui desviar.

— Algum problema, Sr. Policial? — perguntei.

— A senhorita estava dirigindo a 30 km/h acima do permitido. Além de não estar aparentemente bem para dirigir — sua voz grossa soou e ele começou a anotar em um pequeno bloquinho. Olhei para . Ela nem desviava o olhar daquele homem gostoso e fardado a nossa frente.

— Ah, Sr. Policial. Quem nunca se divertiu além da conta? Eu posso ter bebido, mas eu consigo dirigir até em casa — falei. Ele ergueu uma sobrancelha e me fitou.

— Conseguiria dirigir até em casa? Nem estacionar sem arranhar a lateral do carro você conseguiu, imagina até o caminho até a sua casa — ele respondeu. Bufei e olhei pra que também não estava com uma cara boa.

— Aí você vai dar uma multa pra minha amiga só por causa disso? Idiota — resmungou do meu lado e eu comecei a rir e a concordar. O policial nos olhou perplexo e rasgou o papel com violência.

— Tá estressadinho, Sr. Policial? — eu perguntei e começou a rir. Eu a acompanhei e o ouvi grunhir.

— Saiam do carro. AGORA — ele ordenou e eu olhei pra ele.

— Como você quiser — debochou e abriu a porta do carro. O policial se afastou e abriu a minha porta. Saí do carro e me apoiei na lateral do mesmo.

— E agora, Sr.Policial? Vai nos dar uma multa por estar estressadinho? — perguntei, atrevida. Ele respirou fundo e bateu a porta com força. — Hey! Você é doido ou o quê? Quem você pensa que é pra bater a porta do meu carro desse jeito?

— Foda-se. Ninguém mandou me deixar irritado — ele falou e agarrou nossos braços. — Agora, entrem na viatura e fiquem caladas. Porque esse é o único direito que vocês têm.

— O que nós cometemos? — perguntou.

— Desacato a autoridade — ele respondeu e praticamente nos jogou no banco de trás da viatura. Resmunguei algo que nem eu pude entender e ajeitei minha saia. Policial abusado.

— E o meu carro? — perguntei.

— Vai ficar ali enquanto você estiver na delegacia.

— De-delegacia? — gaguejou.

— O que esperavam? Que eu as levasse pra casa? — ele perguntou, irônico.

— Não precisava ser na minha. A sua já servia — respondeu com um sorriso malicioso. Eu arqueei uma sobrancelha. Olha só o que o álcool fazia com as pessoas. Nem parecia a minha amiga quieta e santa. O policial olhou na direção dela pelo retrovisor e logo desviou para prestar atenção na rua.

— Mas e se alguém roubar meu carro?

— Pensasse nisso antes de dirigir bêbada.

— Mas eu não estou bêbada!

— Vamos fazer o teste do bafômetro quando chegarmos lá.

Bufei e me deixei afundar no banco. Lindo, , seu pai nem vai comer sua alma... Depois de alguns minutos, nós paramos em frente à delegacia. Parecia ser pequena. O policial, que descobri ser , nos retirou do carro e fez uma curta ligação para que um tal de Jaejoong cobrisse o local dele também que ele estava levando duas delinquentes ao chefe.

— Delinquente é a senhora sua avó — falou alto. Ele agarrou o braço dela com mais força e ela riu. — Não faz assim que eu gamo, hein.

Me limitei a rir e ele apertou meu braço com força também.

— Tsc. Não pode mais rir de nada nessa budega — reclamei e concordou. O policial nos guiou pelos corredores silenciosos da delegacia e parou em frente e uma porta. Ele bateu e uma voz masculina pediu para entrar. Ele abriu a porta e nos empurrou para dentro antes de também entrar. Rolei os olhos e focalizei no homem sentado atrás da mesa enorme de vidro com alguns papéis e um revólver. O homem abriu um sorriso torto.

— O que aconteceu, ? — ele perguntou. Olhei rapidamente para a pequena placa sobre a mesa. "Subdelegado ".

— Essas duas garotas estão bêbadas. Essa daqui dirigia a 90 km/h além de estar bêbada. E essa daqui acabou da faltar o respeito comigo. Eu mereço... Será que eu não posso ter nem um pouco de sossego de noite? — o policial reclamou. riu.

— Pelo jeito, não. Está dispensado . Leve a para a cela que eu vou conversar com a primeiro — ele falou e indicou a cadeira a sua frente, enquanto a minha amiga era quase arrastada pra fora da sala.

— Yaa! Ele não pode fazer isso com ela.

— Na verdade, ele pode sim. Ninguém está vendo — explicou e encostou suas costas relaxadamente no encosto de sua cadeira. Bufei e cruzei os braços. — Só quero que responda algumas perguntas. Por que estava dirigindo bêbada?

— Eu não estou bêbada. Só estou aqui porque dirigi um pouco mais rápido. E só. Quem não gosta de um pouco de velocidade? — rebati.

— Eu particularmente adoro velocidade, mas você só pode usá-la em lugares próprios, antes que você perca a sua vida ou acabe machucando alguém — ele indicou com a cabeça para a porta que parecia estar trazendo som da discussão do policial com a minha amiga. Rolei os olhos. — Por que não pegou um táxi?

— Porque eu não ia deixar o meu carro naquele estacionamento. Falando nisso, eu quero bater naquele idiota do policial por ter me obrigado a deixar o meu carro na rua. Se alguém roubar, eu vou processar ele — respondi e ele riu.

— Ninguém vai roubar, Jaejoong já deve estar a caminho. Só mais uma pergunta. Por que uma garota linda como você está andando por aí com a sua amiga tarde da madrugada? É perigoso, sabia?

— Eu sei. Por isso eu estava voltando rápido pra casa... Por favor, delegado . Eu preciso voltar pra casa. Meu pai vai me matar quando souber que eu levei multa — falei e me levantei do meu lugar para me inclinar por sobre a mesa dele. Ele encarou o meu decote e eu quase sorri satisfeita. — Ele vai enlouquecer quando souber que eu levei uma multa. — Mordi o lábio inferior. Ele se inclinou para frente.

— É mesmo? Por que não pensou nisso antes de beber e dirigir? — ele perguntou. Quase o xinguei de todos os nomes que eu conhecia. Mas eu respirei fundo e rodei a mesa. Me sentei na mesa com cuidado e me inclinei até ficar a uns 10 cm de distância dele.

— Porque eu queria me divertir. E a gente não pensa nas consequências de todas as ações antes, não é mesmo? — perguntei e levei a mão até o seu distintivo que estava pendurado em seu peito. Fiquei brincando com ele até que a sua mão tocou a minha e eu subi meu olhar para ele. Ele exibia um sorriso malicioso que quase me fez avançar na boca dele.

— Realmente, pequena. A gente não pensa muito na consequencia dos nossos atos. Assim como eu não vou pensar agora — ele falou e me puxou para o seu colo. Gemi ao sentir a sua ereção contra a minha intimidade.


's POV

— Yaa! Você não pode me deixar aqui!

— Tanto posso como eu vou — o policial falou após me algemar e me trancar dentro daquela cela nojenta.

— Pelo menos me solte, isso machuca... — resmunguei após tentar inutilmente tirar aquelas algemas.

— Exatamente pra isso, sua meliante.

— Seria melhor se você estivesse aqui me corrigindo, oficial ... — falei baixo. Ele que mexia em alguns papéis em cima da mesa que ficava de fora da cela se virou e me encarou.

— O que disse?

— Ficou louco? Eu não falei nada — falei. Ele encostou-se nas barras de ferro da cela.

— Ah, pensei que tivesse dito que era pra eu te corrigir melhor aí dentro... — ele falou com um sorriso malicioso. — Porque eu teria o prazer de entrar aí e te corrigir melhor... — ele falou e por alguns segundos, eu o imaginei aqui dentro, me punindo com prazer. Balancei a cabeça e olhei para a parede riscada da cela. E por um instante, eu fiquei focada nisso até que ouvi um barulho de cadeado sendo destrancado. Olhei na direção do barulho e vi o oficial se esgueirando para dentro da cela. Ele continuava com o sorriso malicioso e havia aberto a parte de cima da farda que usava, deixando à mostra a blusa perfeitamente colada em seu corpo. Abri um sorriso ao vê-lo analisar as minhas coxas mal cobertas pela saia do tomara-que-caia roxo. Dei um sorriso torto e me ergui para caminhar sensualmente até ele. E ele acompanhou sem desviar os olhos o movimento do meu quadril.

— Vai me soltar e me corrigir melhor? — perguntei. Ele deu uma risada breve e negou.

— Eu vou te corrigir sim... Só que presa — ele falou e me rodeou para ficar atrás de mim. Senti a seu membro ereto contra a minha bunda e gemi. Suas mãos rodearam meu quadril e ele começou a se esfregar contra mim.

Sua respiração, que já estava começando a ficar afetada, estava batendo em minha nuca e estava me arrepiando. Soltei um suspiro e seus lábios se grudaram à minha nuca. Ele começou a dar chupões na região e eu soltei um gemido sôfrego.

Me virei pra ele e encaixei meus braços algemados ao redor do seu pescoço. Suas mãos subiram até a minha cintura e ele me beijou. Deus, como esse homem beijava bem. Mordi seu lábio inferior e o puxei entre meus dentes até soltar o lábio e parti para o seu pescoço alvo. Mordi sua pele e dei alguns chupões.

Ele urrou e afastou o meu rosto.

— Não, senhorita. Quem precisa de um corretivo aqui é você — ele falou e me empurrou até a estreita cama que tinha dentro da cela. Ele se sentou e me puxou para me sentar em seu colo. Comecei a rebolar lentamente no colo dele e ele gemeu.

— Talvez dois possam jogar nesse jogo...


's POV

Ele se levantou e me empurrou contra a parede. Sua mão esquerda levantou a minha perna e ele se encaixou em mim. Gemi enquanto sentia ele estocar com toda a força em mim. Arranhei as suas costas e senti ele apoiar sua cabeça no meu ombro direito ofegando.

— Ah delegado ... — eu gemi enquanto sentia meu orgasmo chegando. Sua mão apertou a minha cintura.

— S-só mais um pouco... — ele balbuciou. Mordi os lábios e senti o prazer inundar o meu corpo. Soltei um gemido longo e fechei meus olhos. continuou estocando e logo o seu orgasmo chegou. Ele foi parando devagar e a minha respiração foi voltando ao normal.

Ele se retirou de mim e se jogou na cadeira. Pra não ficar ali, correndo o risco de cair com as minhas pernas que estavam moles, eu me virei e fui tentar chegar no sofá que havia no canto. Mas, eu fui puxada para trás e caí sentada no colo dele. — Aonde você pensa que vai?

Sorri e apoiei minha cabeça no ombro dele. Ele começou a acariciar minha cintura.

— Quantos anos você tem?

— Vinte — respondi.

— E seu pai te mataria por causa de uma multa? — ele perguntou.

— Você conhece o delegado , delegado ?

— Eu... Sim. Ele é o delegado mais rígido que eu já conheci na minha vi... Vai dizer que ele é-

— Exato. Ele é meu pai — respondi, sorrindo.

— Puta que pariu.


's POV

Eu apoiava minhas mãos algemadas na pequena cama enquanto o oficial estocava pra dentro de mim. Gemi alto quando senti suas unhas curtas se cravando na pele do meu quadril. Rebolei contra ele.

— Mais — eu pedi e ele estocou mais forte. Então o meu orgasmo chegou e eu gritei. Ele não parou enquanto o seu não chegou também. Ele se desgrudou de mim e me puxou pra deitar com ele na cama. Nossas respirações normalizaram e ele espalhou alguns beijos pelo meu cabelo.

— Você é linda — ele sussurrou e eu sorri.

— Digo o mesmo sobre você, oficial .

— Me chame de . Qual é o seu nome?

.

— Me dê seu número, . Talvez nós possamos sair — ele falou.

— Só depois que você me soltar — respondi, e ele riu.

— Esperta — ele falou e se levantou. Pegou a chave do bolso da sua farda e me soltou.

Meus punhos estavam vermelhos, mas nada que não pudesse sair depois. Ele começou a se vestir e me passou o meu vestido roxo. Eu me vesti e caminhei até .

— Vamos à sala do pra ver o que ele vai fazer com você e sua amiga — ele falou assenti e ele nos levou até a sala do delegado.

Ele andava nervosamente de um lado pro outro, enquanto a minha amiga o olhava com um olhar divertido. Tudo indicava que eles haviam acabado de fazer o mesmo que eu e . Ela estava com a camisa que ele estava antes e ele estava apenas de calça.

— Mas que diabos, ? O que foi?

— O que foi? O. Que. Foi?! — perguntou e riu nervosamente.

— Foi que ele soube quem é o meu pai — respondeu tranquilamente.

— Ah, isso? — perguntei.

— Alguém me ilumina? Tô boiando aqui — falou. se virou pra ele.

— Você por acaso sabe quem é o pai dela?

— Er... Não — respondeu.

— Então, o pai dela é ninguém mais, ninguém menos que o delegado falou e se jogou no sofá. arregalou os olhos e levou alguns segundos pra responder.

— É cara... Você tá ferrado...

— Obrigado, capitão óbvio — falou e passou a mão pelo cabelo. Eu e rimos.

— Larga de medo, homem — eu falei e sentei no colo de . — Não é como se ele fosse saber que vocês ficaram.

— Eu sei. Mas é que, e se ele descobrir?

— Aí você se ferra — respondi. Ele abaixou a cabeça e suspirou.

— Vamos fazer o seguinte. Vocês não me dão a multa, meu pai não fica sabendo — falou.

— Meliante — falou, sorrindo.

— Sempre — respondi e levei um tapa.


~Três anos depois~

POV

— O que foi agora, ? — , meu namorado, perguntou quando chegamos no apartamento do . E ele estava andando de um lado para o outro, parecendo desesperado. Eu sorri e me joguei do lado da , que estava sentada no sofá.

— O. Que. Foi?! Agora sim, eu vou ser morto — ele falou e bagunçou seu cabelo.

— Por quê? — perguntou. acariciou a barriga timidamente.

— Eu estou grávida — ela disse. se jogou em uma cadeira e enterrou o rosto nas mãos.

— Ih, agora você se ferrou, .

— Muito obrigado, capitão óbvio, por esclarecer mais uma vez a minha situação.

 

~The End~


N/A: Oi oi pessoas, só estou passando pra dizer oi mesmo. E agradecer a quem leu a fic. ^^ Apenas. Bjos, me liguem.


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