EXO: Last Tear, by Miki

Last Tear

LATS TEAR
por Miki

O que fazer quando é cruelmente decepcionada por quem mais ama? Deixa-lo?
Escrever uma carta?... Não me parece uma má ideia.
Gênero: Drama, Fluffy, romance
Dimensão: Shortfic
Classificação: Livre
Aviso: O nome "Yuna" é fixo.​

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# Capítulo Único #

 

Capítulo Único

 

 “Caro ... Você nunca se deparou com alguém como eu chorando ou desamparada.
Nunca presenciou a fraqueza de um forte ou até mesmo o gigante se transformar em gnomo.
Nunca me viu sem um sorriso na cara. As vezes me achava ate estúpida e otimista... Querido ... Você não sabia de nada, nem da metade!
Lembra quando nos conhecemos? Você quase caiu da escada de minha casa pois meu irmão e você estavam com meias ensaboadas!
Eu briguei com e disse que iria contar pra mamãe e você me fez desistir disso.
Falou grosso e me ameaçou, mas e daí? Não liguei e continuei te afrontando. Uma semana se passou... Duas... E foi melhorando nossa relação.
Você sempre inventava motivos para dormir em casa dizendo que havia brigado com a família e te acolhia.
Lembra quando sumiu com uma guria pra Los Angeles e meus pais foram o buscar? Estava de noite ... Uma noite fria e chuvosa, você disse que estava frio. Depois nos cobrimos com cobertas e disse que cientistas comprovaram que dormir nu agarradinho à outro corpo amenizava o frio!
Seu pervertido. O que você queria conseguiu. Minha virgindade foi tirada por quem depois de 2 semanas descobri que amava.
Eu estava tão alegre que estávamos nos relacionando...
Meu mundo estava perfeito por fora.
Mas por dentro desabava. Sempre no colégio recebia insultos e agressões.
Você sempre me perguntou pelos roxos em meu corpo e eu dizia ter batido em objetos, quando na verdade me batiam com objetos.
Estava um caos, tudo estava um caos. Foi quando descobri estar grávida... Grávida de você .
Uma onda de felicidade se formou em mim... Eu carregava um feto seu! Mas ... Ao mesmo tempo o desespero corroeu-me a cada instante.
"o que vou fazer?"
Eu pensava em relação às agressões constantes de meu cotidiano.
Não podia deixar meu primeiro filho morrer... Eu estava jovem, mas preparada...
Foi quando te contei sobre a gravidez, vi aquele teu sorriso que tanto amo dominar seus lábios belos. Você estava cansado pelo ultimo ano da faculdade e um tanto estressado... Mas quando te contei você saltou e passamos a noite toda juntinhos.
Depois de alguns meses levando alfinetadas dos agressores ao invés de violência extrema, você me perguntou por que meus braços estavam vermelhos e doloridos.
Eu neguei falando que não sabia, no dia seguinte foi no meu colégio e deteve Kwan que estava prestes à me bater. Lembro daquele dia, primeira vez que te vi se desmanchar em lágrimas, ainda recordo-me do que dizia.
"Nunca mais minta para mim okay, sabia que poderia ter morrido? Você colocou a vida de nosso filho em risco, eu morreria se perdesse você…"

Sempre que me lembro me desmancho em lágrimas, nunca te vi frágil, aquela foi a primeira vez.
Eu comecei a fazer aulas particulares, e minha professora me aliciava, ela era louca, sempre pegava uma faca se eu gritasse. Me ameaçava à me esfaquear e depois te matar.
Não queria morrer, não naquele momento. Estava grávida de meu amado e muito menos nunca te colocaria em risco.
Novamente descobriu e mandou prender ela, você passou 3 meses sem falar comigo. Eu chorava quando sozinha enquanto conversava num canto isolado com nosso filho se formando em meu ventre.
Ainda no 5° mês de gestação, você se envolveu naquela briga com o filho do seu patrão. O motivo qual ainda não sei. Você fraturou a costela e foi com urgência para o hospital.
Você não me viu pois estava desacordado, mas fui a primeira a te visitar. Aproveitei aquele tempinho desacordado seu e me deixei dominar pelo choro. Como eu tinha medo de te perder, e para piorar quando você recebe alta me dá mais um gelo de 3 meses. Você achou que não me importei contigo, mas eu contei que visitara. E novamente me magoou com sua frase durante esses 7 meses: Está falando sério ou é mais uma de suas mentiras?
A cada dia que se passava era mais difícil de se manter uma conversa estável com você. Você saia 5:00am para o trabalho e voltava 11:00pm, eu sempre estava dormindo então só nos víamos nos fins de semana.
Claro que você arranjava uma maneira de sair com e seus amigos.
Lembra naquela tarde de domingo? Brigamos feio e você disse que se não fosse nosso filho já teria ido embora.

Aquilo me retorceu e me deixou numa depressão interna, mas sempre sorria e falava algo como "A porta ainda está aberta" ou "Você não está preso à correntes.".
Mas quando iria falar aquilo eu me senti diferente, não psicologicamente. Uma dor anônima surgiu em meu corpo, você mandou eu parar de drama. Eu me sentia distante e fraca em cada sintoma, acabei cambaleando para trás mas segurei firme no balcão.

"Ah para de drama!" eu me lembro que disse isso depois daquilo... Você não sentia o que sentia ali no momento.

Minhas pernas ficaram úmidas e você percebeu que não era nenhuma atuação. Você se desesperou, pensando agora... Ficou engraçado um desesperado.
Você chorou tanto após o parto quando o médico disse que eu ou sobreviveria. Eu ouvia ainda em coma você conversando comigo.
Dizendo o quanto essa decisão era difícil, o quanto amava eu e nosso filho. E como eu iria me agradar de ver como é lindo e saudável para um prematuro de 8 meses.
Eu lembro num dia que estava chorando pois queriam desligar minhas maquinas, você segurava minha mão e berrava choroso para que não desligassem. Foi ai que dei uma apertada em sua mão num modo que contara que estava tudo bem.

Nem sei se lembra o quando ficou surpreso, mas acho que feliz pois ouvia seus sons vitoriosos.
Deixaram minha máquina por 2 semanas.
Você sempre me visitava mas parou na ultima semana. Por um milagre me recuperei do coma e fui atrás de você em casa. Você não estava na sala principal, estranhei pois um bebê estava sozinho chorando num berço.
Eu resolvi te procurar pela casa, encontrei alguns amigos seus e eles disseram que estava na piscina.
Você deve saber o quanto me odiei por ter ido atrás de você, ao ver quem eu amava alegre com outra. O episodio de quando estava em coma se passou por minha mente: Eu vou te esperar.
Obrigada pela espera! Realmente você deve ser uma tartaruga para ter tanta paciência para me esperar.
Eu lembro... Que uma garota ... Se não me engano Yuna, cutucou , e ele veio ate a mim "feliz" por eu ter me recuperado. E inventando 1001 desculpas em seu lugar.
Foi quando lembrei do bebê que chorava e perguntei sobre meu filho. Ainda me lembro muito bem da forma que ele coçou a nuca olhando pro chão.
Foi ai que me liguei que era o bebê da sala principal.
Naquele momento eu te odiava à cada segundo, não queria ouvir sua voz nem ter seu toque. Te ver? Ah! Eu estava enojada ao te ver beijando outra.
Se não me esqueço, você me olhou e ficou sério. Você queria vir, eu sei. Dava para perceber que estava com sua sanidade por cima de tudo.
Se você me observava até o final, pôde ver que busquei meu filho e sai.
Se você leu até aqui deve estar se perguntando para onde? Hm... O passado não mata. Por que não volta nele? Olha espero que leia isso pois não gastei 25 minutos meu escrevendo isso para um ridículo como você....
Te amo".

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- Narrador:

A moça deixa a carta sobre a cama do rapaz e sai com seu filho sem rumo inicial. Mas planejado em sua caminhada toda.

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Depois de longas 2 horas de festa com os amigos, o rapaz entra em seu quarto aos beijos com Yuna. A garota empurra o rapaz na cama para esquentar o clima.
ri divertido de malicia mas seu olhar reflete um papel ao seu lado. O mesmo vira rápido e curioso para saber o que era aquilo e começou a ler. Expulsou Yuna do quarto. Querendo privacidade e logo desabou em lágrimas com a narrativa da amada.
Ele agarra o papel e chora alto.
.... Me perdoe — Dizia entre o choro.
Mas afinal, o que te traria de volta?
Ele depois de 5 minutos depressivo, toma um banho e tenta desvendar a charada que fizeste no fim da carta.
O passado não mata. Por que não volta nele?
Ele realmente era bom em charadas, mas você também era ótima para fazer as mesmas fáceis e perplexas.
— É isso! — Diz depois de pensar muito.
Ele sai e estava chovendo, abre seu guarda-chuva e caminha pelo beco de sua empresa.
E como previa, você estava ali. Encolhida enquanto tremia pois havia esquentado com suas vestimentas de frio.
A reação de seu amado foi indescritível. Ele sabia muito bem que poderia ter sido vários outros lugares.
Mas a pior situação que passou foi ser espancado por Kinyong - o herdeiro da empresa -
Foi quando ele duvidou de você para falar que tu não se importava com ele.
Você ainda encolhida abraça seu filho o protegendo da chuva.
E você? Por que escolheu ali?
Queria o fazer refletir, queria saber se ele viria atrás. Você torcia para que sim.
E ele se aproximava de vocês colocando seu casaco em seus ombros e colocando o guarda-chuva acima de vocês.
Você sabia que era ele, aquele perfume de cafeína... Só ele conseguia ter. Um amante de cafés.
Ele chorava enquanto você o olhava frio. O que sentia ali? Consegue imaginar teu tamanho ódio por ele?
Ele começou a se explicar e você rebatia as explicações sendo grossa.
Você acabou rindo quando seu humano espirrou, você acha uma graça quando espirra. Ele fica fofinho franzindo o nariz e olhos fechados.
Você vê que também ria e acabou se deixando levar pelo encanto do amado.

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Um tempo se passou e vocês voltaram, havia lhe pedido em casamento. Você se arrumava, estava nervosa. O grande dia seria hoje.
Você se olha no espelho e vê mais uma vez o vestido branco de cetim, forrado de renda e por fim um longo rabo num estilo tomara-que-caia. Você estava divina, sua barriga desinchou e seu corpo de antes voltou por resultado de exercícios.
Você coloca o véu e pega o buquê, já estava na hora do casório. Você entrava com seu irmão -- como o ensaiado, todos te olhavam sorrindo de felicidade acompanhando seus passos com olhar.
Você chega no altar e te dá um beijo na testa dizendo.
Seja feliz maninha
Um sorriso é nítido em seus lábios e assim olha para seu amado. Ele estava divino, terno preto, cabelos meio espetado como sempre numa ondinha e um leve delineado. Você olha em seus olhos e o padre começa a cerimônia.
, prometo te amar para sempre, te protegerei e te honrarei, não terei olhos para nenhuma rapariga à mais além de você. — Todos riram com o que o mais velho disse quando foi falar seus votos.
O padre se espanta e um de seus amigos grita Rapariga é moça, novamente a igreja ri e você acompanha tímida pelo publico.
— Kim , prometo te amar além de meus limites, te trarei honra nunca desonra e prometo que sempre vou te fazer o cara mais feliz. — Disse seu voto tímida pelo publico e assim começa a festa de celebração.

~ The End!!! ~


N/A: Annyõn! Eu sou nova aqui no site, e essa é minha primeira obra aqui. Eu tinha postado uma versão dessa história no social spirit. Mas a aperfeiçoei e decidi tornar interativa.
Na verdade estou enferrujada, hihi, não escrevo histórias desde o ano passado e resolvi renovar minha marca. U-u
Espero que tenham gostado Sz não se esqueçam de comentar, ok?
Hihi XOXO.

N/B: Primeira fic que eu beto, sou nova nessa vida de beta, então qualquer erro de betagem podem me avisar, não se esqueçam de deixar seu comentário encorajador para a autora!!! - By: Pâms


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