UMA LUZ NA ESCURIDÃO
por Miki
Bonecos podem se apaixonar por humanos?
E bonecos de vodu endemoniados, podem se apaixonar por doces humanas inocentes?
A treva tem seu lado bom?
Assim como existem anjos da guarda, existem guardiões.
Guardiões das trevas, que também fazem o bem. O bem que fazem mau para alguns.
Gênero: Drama, Romance, Comédia
Dimensão: Longfic
Classificação: Restrita
Aviso: Foi inspirada em Voodool doll, do VIXX.
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# Capítulo 1 # Capítulo 2 #
Capítulo 1
Estranho tal fato desconhecido e raro, olhando para as trevas, quais eram presentes em todo lugar ali.
Uma sensação estranha toma minha visão, uma luz extremamente forte toma conta de minha visão. Penso estar cego, mas depois de ver vulto descarto a ideia.
Minha visão fica nítida e analiso a garota qual chorava no canto de seu quarto. Percebo a presença de algum demônio e me viro. Encontrando coberto de uma capa escura, era de se esperar.
ㅡ Me invocaram? ㅡ Pergunto, confuso.
Ele nega com a cabeça e aponta para ela.
ㅡ Não. Apenas achamos que você seria qualificado para resolver isso, ㅡ Ele diz, rispido. ㅡ Isso é, se não estiver enferrujado. ㅡ Ele ri nasal.
Dou os ombros e continuo assistindo-a.
ㅡ Quem é ela? E o que ela tem? ㅡ Pergunto assim que percebo minha função.
Ele toca minha testa e logo uma série de visões e memorias vem a mim.
Memorias dela, .
Primeiro, estranhei ela ter tantos hipócritas ao seu redor. Mas dai lembrei: São humanos, humanos são hipócritas naturalmente.
Mas ela não, ela tinha bondade no coração... Ah ! Você é só um boneco de magia negra com demônios encorporados em sua forma real! Não se ache tão sábio.
ㅡ Olá. ㅡ Saudo do canto do quarto e ela grita olhando para o canto em que eu estava, coberto de trevas.
ㅡ Sangue de Jesus tem poder. ㅡ Ela repreende assustada e eu rio.
ㅡ Amém... Bom te conhecer também, . ㅡ Digo ainda rindo.
Ela arregala os olhos e se encolhe mais ainda.
ㅡ Q-Quem é você? ㅡ Gagueja.
Dou um passo à frente e ela faz um som de susto com a boca.
ㅡ Acho que você errou de casa ... Eu não sou muito fã de bonecos de vodu. ㅡ Ela diz assim que me vê.
ㅡ Não errei... E para de chacotar de mim! Vou te transformar em um... ㅡ Lembro-me do que disse. ㅡ Em um lindo ponei!
Ela se fez careta e logo voltou a chorar.
Me aproximo e a cutuco.
ㅡ Sou , . Me chame quando seu coração estiver doendo.
Ela me olhou surpresa e sorriu assentindo. Logo minha visão escureceu e voltei às trevas. Vai ser uma missão fácil, .
Capítulo 2
"Eu não lembro o que fiz o dia todo
Eu estou tentando procurar algo para segurar nas minhas mãos
Eu não sei qual é a data de hoje
Até a rua para a minha casa é estranha"
IU - 가여워 (Pitiful)
Povs on
Não era convincente aquilo, eu não falei com boneco de vudu. Só podia ser coisa da minha cabeça, e eu tinha que fazer algum tratamento psiquiatrico antes que isso afete por completo minha vida. Não quero ser louca, não quero ser uma garota feia, burra e muito menos louca.
ㅡ-ah! Já chegou da escola? ㅡEra minha mãe. Corri para cama e me deitei, fechei os olhos e não falei nada. ㅡ-ah? ㅡOuço a porta ranger e passos vir. ㅡAish...
ㅡO que foi, Yuna? ㅡOutros passos.
ㅡNada, quase acordei . Olha, parece um anjinho dormindo ㅡQueria acordar para me enfiar em um buraco, constrangedor.
ㅡYaa, Yuna. Deixe ela dormir com mais tranquilidade, depois falamos. ㅡFalar o que? ㅡme remexi um pouco tentando fingir que estava acordando. Bocejei em sequência e olhei para eles aos poucos.
ㅡOmma, appa? Fiz algo de errado? ㅡEles arregalaram os olhos e negaram.
ㅡnão!
ㅡVocê acordou ela! Yuna-ah! ㅡMeu pai repreendeu.
ㅡNão tem problema, appa. Precisam de algo? ㅡMe sentei na cama.
ㅡAh... Já que acordou, pode ajudar o filho dos novos vizinhos? Ele é estrangeiro e achamos que seria ideal você adapta-lo à escola coreana... Se não quiser...
ㅡAniyo, appa. Tudo bem, estrangeiro? Veio de onde? ㅡSorrio curiosa e eles riem de mim.
ㅡEle é coreano, filha. Nasceu na Coreia, portanto com 7 anos foi para o Japão. ㅡFiz um barulho com a boca afirmando meu entendimento e eles sairam para eu me trocar.
Assim que terminei de me trocar e dar um jeito no meu rosto, desci e encontrei os vizinhos junto com minha familia, eles pareciam estar se divertindo e se dando bem. Assim que minha mãe me percebeu ali se levantou.
ㅡCaros, quero que conheçam minha filha, ㅡSorri junto com ela e me curvei em respeito.
ㅡAnnyeonghaseyo! É um prazer conhece-los ㅡDigo sorrindo.
ㅡÉ um prazer conhecer-la também, Sou Dongwen e esta é minha esposa, Yang Mi, este é nosso filho ㅡEle olhou para o garoto que aparentava ter a minha idade. Dongwe-ssi esperou alguma resposta do filho e então pigarreou sem jeito.
ㅡ ㅡDisse sem animo. Ok, eu literalmente tinha que frequentar um psicologo, é coisa da minha mente eu achar a voz dele identica com a do boneco? E esse nome? céus, é o mesmo!
O ahjussi sorriu satisfeito porém constrangido pela má vontade do filho e me olhou.
ㅡVamos nos conhecer ㅡYangMi sugeriu e eu afirmei indo me sentar, minha mãe ficou de frente para meu pai, Yangmi para Dongwen e eu para . Aquilo era constrangedor.
Eles continuavam conversando entre si, conversas de adultos. Preferia me limitar à responder quando fosse referidas à mim, e assim fiz. De vez em quando olhava para , eu estava delirando, não tinha outra explicação.
ㅡ? ㅡMe peguei olhando para ele assim que minha mãe me chamou.
ㅡSim? Desculpe, estava aérea, pode repetir? ㅡPergunto constrangida.
ㅡQuantos anos você tem, mocinha? ㅡDongwen brincou e rimos.
ㅡTenho 16 aninhos, ahjussi ㅡBrinco também.
ㅡAhh tem quase a mesma idade do nosso , né YangMi? ㅡEle ri e quebra o riso sorrindo.
ㅡNe. tem 17, em que série está? ㅡA moça perguntou depois agradeceu assim que minha mãe servi-la com um mak-pa.
Minha mãe terminou de servir todos e se sentou.
ㅡAh! Então seria um oppa ㅡSorri tentando passar uma boa imagemㅡEstou no último ano do ensino médio, ahjumma ㅡDigo e depois como um pouco do mak-pa.
ㅡJinja?! Com 16? Yaa, presumo que é inteligente ㅡA senhora Yangmi diz sorrindo do espanto.
ㅡNe. Obrigada, me esforço muito ㅡDigo sorrindo. ㅡE ? ㅡPergunto olhando para ele, que ainda olhava para o prato enquanto comia.
ㅡ, isso é uma pergunta... Responda ㅡDongwen o olhou sério e o menor levanta o olhar para o pai. Como se quisesse rebater.
ㅡNão, tudo bem... Nossa mãe, o mak-pa está uma delicia ㅡDigo tentando amenizar a situação.
Eles me olharam e depois deram os ombros.
ㅡSim, ela tem razão. A senhora cozinha muito bem ㅡDongwen elogia sorrindo.
ㅡYaa, guarde bem seu livro de receitas, posso assaltar essa perfeição ㅡYangmi brinca e minha mãe ri.
Não via a hora de sair dali, precisava terminar algumas atividades do bimestre atrasadas e as atividades de Sonhewan que me mandou fazer. Os vizinhos eram agradaveis, mais presumo que vou sentir falta da ahjumma Rane.
Terminamos de nos alimentar e minha mãe tirou os pratos indo lavar-los.
ㅡEntão, você nasceu aqui mesmo ou vem de outro país? ㅡYangmi perguntou olhando para mim.
Nesse instante, lembrei do motivo dos meus sofrimentos no colégio. Da rejeição e autoridade que faziam sob-mim. Sorri de canto e tentei afastar isso.
ㅡNão, eu nasci no Brasil. ㅡDisse mexendo meus dedos.
ㅡQue interessante! Taeyoung, quanto tempo passou lá no Brasil? Tem parentes lá? ㅡO senhor Dongwen perguntou. Os adultos sempre são tão ansiosos em conversas, fico pensando se serei assim.
ㅡAh... Bem, eu nunca pude ir para o Brasil, nem mesmo Yuna. Pretendemos ir em breve ㅡMeu pai sorriu trazendo o jogo de dominó.
Eles fizeram cara de confusos, inclusive .
ㅡAssim que nasci, meus pais me abandonaram num orfanato no Brasil. O indice de violencia era grande lá e o conselho tutelar me transferiu para um aqui na Coreia, depois de algumas semanas um casal estério me adotou e vivo com eles até hoje. E eu amo eles ㅡExplico e por fim sorrio.
ㅡoh...Desculpe, não sabíamos ㅡYangmi se enrola.
ㅡTudo bem, sei que não fizeram por mau ㅡDeixei claro.
Meu pai montou o dominó e eles pegaram as peças, seria um jogo couple, depois mulheres vs homens. Claro, dos ahjussis e ahjummas. Minha mãe me mandou subir com , para explicar-lo sobre o colégio coreano e algumas materias.
Subimos a escadas e percebi a má vontade dele, isso me fez ficar sem jeito.
Abri a porta do meu quarto e deixei-a entre aberta.
ㅡEntão... O que faziam no colégio Japonês? ㅡPerguntei me sentando na cama. Ele continua parado na porta. ㅡSente-se, sinta-se à vontade ㅡDigo e ele se senta num puff.
ㅡDavam aulas? ㅡPerguntou como se fosse óbvio.
Que rude.
ㅡAhm...Ok, digo, as regras ㅡTento disfarçar o constrangimento. Ele me olhou por um longo instante e desviou.
ㅡUniformes, pontualidade, respeito,sem faltas, sem uso de aparelho eletronico, estar no dormitório antes das 22:00, sem relação intima no colégio...Por ai ㅡEle deu os ombros. Decifrei tudo depois abri um sorriso.
ㅡA questão da pontualidade, respeito, uniforme, aparelho eletronico, são parecidas e tem. Por enquanto eles não esclareceram nada sobre o dormitório, já que estamos em início de bimestre... mas acredito que seja assim também ㅡColoquei a mão no queixoㅡNão sei se costumava lanchar na ho...
ㅡnãoㅡEle me interrompeu
ㅡAh...Mas no colégio coreano você é obrigado à ir ao refeitório, mesmo que não sinta fome. Precisa se alimentar ㅡDigo cabisbaixa.
ㅡhum ㅡEle se deu de desinteressado, fiquei pensando nas proximas palavras e ele continuou. ㅡE as matérias?
ㅡAhn...Depende, sabe, da sua séri...
ㅡEstou na mesma que a sua ㅡme interrompeu novamente.
ㅡAh...Então, vamos estudar sobre isso ㅡPuxei minha mochila e me levantei colocando meu caderno por cima de seu colo. Mostrei as matérias e ele fingiu estar interessado, quando puxei eu caderno para guardar na mochila, as folhas das atividades de Sonhewan cairam e catei imediatamente ㅡDesculpe, acho que é só isso. ㅡDigo nervosa colocando os materiais novamente.
ㅡOk ㅡEle saiu.
Aish, tenho que terminar essas atividades hoje... Fighting. Você tem a tarde e madrugada toda...
"Abre as portas do Inferno.
Vocês, pecadores que a fizeram chorar, que chorem lágrimas de sangue.
Canta a canção de blasfémias, conta-me acerca da tua ira escondida."
VIXX 저주인형 (Voodoo Doll)
~ To Be Continued..~
N/A: Espero que gostem, estou me empenhando muito.
N/B: Mais uma fic da autora para vocês, bora comentar para incentivar ela a escrever mais!!!
Qualquer erro na betagem me avisem no email - By: Pâms *-*
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