BTS: Meu anjo Meu menino, by Maju dos Capope

Meu Anjo Meu Menino
MEU ANJO, MEU MENINO
por Maju dos Capope
"Você tem o nome de um verdadeiro anjo"
Gênero: Romance.
Dimensão: oneshot
Classificação: Livre
Aviso: Feita para o fandon do BTS
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CAPÍTULO ÚNICO


era, de fato, um anjo. Eu tinha visto suas asas, belas e exuberantes, quando ele veio a Terra para proteger meu irmão, . Eu imaginava se também tinha um anjo da guarda, que zelava por mim como o fazia com , mas acho que não. Nunca precisei de um tão presente e próximo. Diferente de ), que passava a noite andando de skate por aí, eu ficava em casa com treinando coreografias de girlgroups. Eu não precisaria, nunca, do apoio emocional que meu pequeno precisou para contar a nossos pais que era gay. Appa disse para eu sair da sala, olhando suplicante para mim. Queria ter feito alguma coisa para ajudar meu menino, e o máximo que pude fazer depois foi consola-lo, chorando em meus braços. E, com o em meus braços, vi o aparecer em toda sua glória angelical. Os cabelos negros, suas vestes claras e as asas brancas. Todo ele emanava brilho, seu rosto perfeitamente desenhado. Seus belos olhos castanhos, fitando meu irmão apoiado no meu peito, a expressão confusa observando a admiração em meu rosto, fitando tamanha divinidade.
era divino.
Cuidou de )
como se ele fosse uma joia, com tamanho cuidado e carinho, e me ajudou a consolar meu pequeno. E, com o apoio de mim e do , passou por todos os problemas em casa, até que nossos pais aceitaram, e Kim passou a ser constante visita em nossa casa. Diversas vezes dormia aqui, ou ficava até tarde da noite. sempre ajudou meu irmão, e por vezes me ajudou também. Quando e ficavam sozinhos no quarto do mais novo, vinha a meu quarto, sentava-se em minha cama e me contava sobre sua casa. Suas explicações nunca fizeram sentido pra mim. E ele simplesmente afagava meus cabelos, dizia que outra hora me explicaria melhor, e chamava para minha casa, que resultava em kpop tocando num volume alto o suficiente para abafar os dois adolescentes cheios de hormônios no quarto ao lado. Uma noite, antes que ele pudesse ligar para o Jung, eu o perguntei sobre os anjos.
— Anjos são pessoas que Ele acredita que já realizaram sua missão de fazer o bem, e com isso as recompensa.
— Os anjos se apaixonam ?
— Se estiverem dispostos a perder os poderes, sim. Ou ficam com os poderes e juram não amarem nenhum humano.
— Mas vocês não tem que, sei lá, espalhar a paz e o amor?
— Nós não somos hippies . Quando nosso protegido já não precisa mais, voltamos pra Lá. Mas se amamos, não queremos deixar a pessoa.  E, para não termos que ir, Ele nos deixa aqui, com quem amamos.
— E você vai embora?
Eu percebi na expressão de que ele não fazia a mínima ideia.
— Acho que seu irmão ainda vai precisar de mim.
E passaram-se dias, semanas, meses, e cada vez mais não precisava de salvação. Mas o sempre alegava que sua missão não havia terminado, embora eu soubesse que ele me deixaria logo. E com isso chegou o dia. 
Não era só que eu perderia.
Perderia meu coração também, que o acompanharia para onde quer que ele fosse.
tinha acabado de tirar sua carta de motorista, e decidiu levar o “quarteto fantástico” para algum lugar. Nunca descobri pra onde ele nos levaria. , ao lado de na frente, e meu pequeno ao meu lado no banco de trás. Ninguém percebeu o carro que vinha na direção contrária.
Escuro, sangue. Muito sangue.
Em toda parte.
Justo eu, , não me machuquei tanto. Um simples corte no rosto e um tornozelo torcido não parecia nada se comparado aos outros três. Não lembro de ter ligado para a emergência, mas liguei. Como entenderam minha voz, embargada pelo choro, não pensei em descobrir. Na hora só pensava em e desacordados e em sangrando.
Ah meu Deus.
!
Seu corpo estava parcialmente caído do carro destroçado, e com um cuidado extremo tirei ele do carro. Sentei no chão, seu corpo em meus braços. Tinha tanto sangue, espalhado por seu rosto, braços, peito. Tirei a camiseta que ele usava, vendo o corte perigosamente próximo da área em que ficava seu coração. Nunca esperava que fosse vê-lo semidesnudo nessa situação. Em meus sonhos, ele pegava meu corpo pequeno e mortal em seus braços gloriosamente divinos, não eu que o segurava, sangrando e morrendo. Tantas conversas em que ele me mostrava a marca em suas costas, onde suas asas costumavam ficar. Passei a mão onde elas deveriam estar, mas elas haviam sumido.
sorriu, e por sua expressão, foi extremamente sofrido. Abriu a boca e tossiu, e pude ouvir sua voz rouca.
— Os anjos perdem seu poder quando se apaixonam ...
Ele parou e respirou fundo. O meu choro já molhava meu rosto, e muito devagar, ergueu a mão tremula e secou uma das inúmeras lágrimas que eu chorava. Já podia ouvir a ambulância, mas eu sabia que meu menino, meu anjo, não resistiria. Eu sabia. Mas isso não fez com que sua última frase doesse menos.
— Eu te amo ...
Aquela foi a última vez que vi seus olhos brilhantes, ouvi sua voz doce, apesar de rouca em seus últimos momentos. Foi a última vez que senti o calor de suas mãos pequenas e fofinhas, que pouco a pouco soltavam a pressão que nem percebera que faziam nas minhas.
— Eu também te amo .
E depois de ver meu anjo morrer em meus braços, vi e )
serem levados ao hospital de Seul, e os médicos tiraram o corpo do meu menino de mim. Também fui encaminhada, mas só lembrava de meu anjo, sorrindo e dizendo que me amava.
No fim, ficou paraplégico e havia quebrado o braço. Seus amores ainda estavam vivos. Mas meu menino não.
E passaram-se meses, anos. Dois anos e sete meses, especificamente. E, , atualmente Kim, acompanhava o marido , na fisioterapia semanal que fazia desde o acidente. 
E eu?
Estava no parque que o acidente aconteceu, onde vi meu anjo partir pra longe. Mas Jimin voltou pra mim. Com as mãos gordinhas, o cabelo e os olhos escuros. Novamente estava em meus braços.
— Você, , tem o nome de um verdadeiro anjo.
Quando os Kim decidiram adotar uma criança, oito meses depois de casarem, deixou que eu escolhesse o nome do menininho que eles pegariam de um orfanato próximo da casa dos dois. Acredito que ele já sabia que nome eu daria para o bebê, e mesmo assim permitiram. E sempre que podia, levava meu pequeno sobrinho para aquele parque.
Eu sabia que Ele observava a maneira que eu segurava a criança, como se esse fosse o mesmo que eu segurara, sangrando e ainda estupidamente belo, a dois anos e sete meses atrás. Sabia, afinal fora Ele que me trouxera meu anjo de volta.
E, as vezes, observando meu sobrinho, eu conseguia ver o sorriso de . Podia ver seu dentinho torto e seus olhinhos fechados. E, eu tive certeza que, não importava como, eu sempre amaria .


~ The End ~

N/A:...
N/B: Hello, aqui é a beta, só um pedido, gostou da fic, comenta... Vamos incentivar a autora a escrever mais capítulos maravilhosos!!
Unnie, amo suas fics!!! Qualquer erro na betagem me avisem no email - By: Pâms *-*

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